Antiguidade Clássica é o estilo artístico predominante na Grécia Antiga entre o século VI e IV a.C. O estilo clássico veio substituir o arcaico, que era baseado na tradição religiosa pré-democrática e que tinha por característica imagens geometrizadas e pouco naturalistas.
Com o advento de uma sociedade mais laica e ligada ao pensamento filosófico, os artistas tiveram que buscar uma solução que ligasse o Divino (pois a arte ainda era encomendada para representar deuses e motivos religiosos) ao Humano (novo campo de interesse ligado à política democrática da Pólis e de pensadores como os sofistas e os filósofos, preocupados em compreender a relação entre o homem e o universo). Nesse contexto, construíram uma estética naturalista mas idealizada, baseada em cânones que eram a média das características físicas das pessoas mais belas.
Na Antiguidade greco-romana não se vislumbrava qualquer diferenciação entre arte e técnica, o mesmo é dizer, entre artista e artesão. A teknê grega, bem como a ars latina referiam-se não só a uma habilidade, a um saber fazer, a uma espécie de conhecimento técnico, mas também ao trabalho, à profissão, ao desempenho de uma tarefa. O técnico era aquele que executava um trabalho, fazendo-o com uma espécie de perfeição ou estilo, em virtude de possuir o conhecimento e a compreensão dos princípios envolvidos no desempenho. Sempre associada ao trabalho dos artesãos, a arte era susceptível de ser aprendida e aperfeiçoada, até se tornar uma competência especial na produção de um objecto. Por não resultarem apenas de uma competência ou mestria obtidas por aprendizagem, mas sobretudo do bafejo de um talento pessoal, a composição musical e a poesia não faziam parte da arte, era emocionalista.
Predominaram na época os nus masculinos e a representação de atletas, como o Hermes e Dionísio de Praxíteles ou o Discóbolo. Fídias foi um grande expoente da arte do período, supervisionando o entalhe das esculturas que adornavam o frontão do Partenon, em Atenas.
Chegaram à posteridade principalmente exemplares de escultura, mas Plínio, o Velho cita diversos exemplos de pinturas desse período. O mármore e o bronze eram os materiais preferidos, e foi nessa época que foi criada a técnica de moldagem em bronze chamada cera perdida.
Dom Tiago Font D'Savóia Saxe Coburgo GothaVon Hildburghausen Murta Ribeiro da Santa Cruz Ministro da Educação e Cultura
Daniele Ribeiro Januzzi Ton Pelegrini Logos
Curadora do Museu Imperial de Reunião
Carolina Montenero de Monte Real e Pacífica
Assessora do Museu Imperial de Reunião
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